sexta-feira, 4 de junho de 2010

Trabalho do LIMI e do LIP no topo dos mais citados do Malaria Journal


Notícia para o pessoal dos laboratórios LIMI e LIP:
O trabalho sobre diagnóstico na malária está hoje no topo da lista dos mais acessados no Malaria Journal.

Algumas reflexões:
O tema da malária é bastante atraente;
Os assuntos com aplicação na prática, como diagnóstico, têm um público importante;
O comentário acima não pretende desmerecer os estudos sem aplicação prática imediata ( o artigo sobre o 'toró' de citocinas na malária também foi altamente acessado).

A ver:
Estes acessos se reverterão em citações?
Veja o artigo.

Um comentário:

  1. Eu entendo que o Malaria Journal é uma revista consultada por um amplo público de malariologistas. Pesquisadores de ciência básica ou aplicada, médicos, enfermeiros, psicólogos, pessoas que trabalham com epidemiologia e saúde pública podem encontrar nesta revista artigos que tratam dos diversos aspectos da malária. Se acha de tudo no Malaria Journal.

    Tendo em vista o público que lê a revista, é óbvio que ter um grande acesso não significa ser altamente citado. Bom que seja, mas melhor será ver decisões práticas serem tomadas, neste caso. Quando escolhemos esta revista, é porque sabíamos que o foco seria nos profissionais de saúde. Aqueles que fazem o diagnóstico no campo, que tratam os doentes. E menos foco nos que recebem as amostras sem ver de fato o problema.

    O artigo sobre o toró de citocinas na malária grave causada pelo P. vivax foi similarmente muito acessado. Talvez porque também mostrou um tema importante e negligenciado. Foi a primeira série de casos de malária grave causada pelo P. vivax em que houve uma descrição detalhada da parte clínica e de marcadores inflamatórios, inclusive durante o tratamento. Isto é de interesse geral, não só para os pesquisadores. Neste contexto, papers mais recentes sobre a malária, que abordam P. vivax inclusive, não citam o trabalho. E não há nada demais nisto, além do fato de ilustrar que, para ser citado, outras coisas são necessárias além do acesso. O professor Gilson Volpato, que ministrou diversos cursos sobre escrita científica, já dizia isso há tempos. Para que seu trabalho seja citado, o leitor tem que achar seu trabalho e ter acesso a ele, tem que entender seu trabalho, tem que gostar dele e por último, tem que ser autor de outro trabalho! E haja pré-requisito!

    Tenho certeza de que o grupo deu contribuições valorosas aos realmente interessados no tema. Independente das citações que virão.

    Abraços saudosos

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