quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Cancelamento de artigos em elevação


Zoë Corbyn relata no Times Higher Education (THE) sobre um artigo da Thomson Reuters que demonstra a elevação da taxa de cancelamento (retraction) de artigos científicos a partir de 1990.
Em 1990 foram cancelados 5 de 690.000 artigos (0,0007%) e em 2008 foram cancelados 95 dos 1,4 milhões publicados (0,007%), na base Science Citation Index Expanded. Um aumento bastante acentuado em termos percentuais.
Este aumento de quase 10 vezes é atribuído a uma maior pressão sobre os autores para publicar, sobre os editores para coibir falsos relatos e ao aperfeiçoamento dos métodos de detecção.
“The study, by the academic-data provider Thomson Reuters, follows the retraction last month of a paper on the creation of sperm from human embryonic stem cells.
The paper, written by researchers at Newcastle University, was withdrawn by the Stem Cells and Development journal following its discovery that the paper's introduction was largely plagiarised.
...
It shows that over nearly 20 years the number of articles produced has doubled, but the number of retractions - still a small fraction of the literature - has increased 20 times. This is equal to a tenfold increase, factoring in the growth of articles.
...
The growth has been particularly pronounced in the past few years, even factoring out 22 retracted papers authored by Jan Hendrik Schon, the disgraced German physicist, earlier this decade.”
Vinte e dois artigos cancelados, este cara é campeão. Sem ele e sem o japonês do HMGB-1 a taxa cairia bastante.

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